Eficácia do Método de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) no Tratamento de Feridas de Difícil Cicatrização: caso clínico de Psoríase palmo plantar
DOI:
https://doi.org/10.59370/rsf.v11i1.267Palavras-chave:
feridas crônicas, diabetes, plasma rico em plaquetasResumo
Feridas crônicas representam um desafio importante na prática clínica, especialmente quando associadas a doenças inflamatórias e autoimunes, como a psoríase. Diante da limitação das terapias convencionais, o plasma rico em plaquetas (PRP) tem se destacado como uma alternativa promissora, por ser uma técnica autóloga, segura e com alto potencial regenerativo. O PRP é rico em fatores de crescimento celular favorecendo a angiogênese, a proliferação celular e a remodelação tecidual, acelerando assim a cicatrização mesmo em feridas de difícil resolução. Estudos recentes demonstram sua eficácia em acelerar o reparo tecidual e melhorar a regeneração da pele em casos complexos e refratários. Este artigo relata o caso de uma paciente do sexo feminino, 63 anos, com diagnóstico de Psoríase Plantar e Hidradenite Supurativa (Hurley II), com lesões crônicas nos pés há cerca de três anos. A paciente foi voluntariamente submetida à aplicação tópica de PRP com o objetivo de promover cicatrização efetiva das lesões e melhora clínica geral. Com 10 sessões do protocolo executado em 12 semanas, foi possível observar a regressão de 85% da extensão da ferida.