A Ação Direta de Inconstitucionalidade 7345 MC/DF

uma análise sobre a inconstitucionalidade dos sistemas de presunção da legalidade do ouro adquirido e da boa-fé do primeiro adquirente da Lei nº 12.844/2013

Autores

  • Barbara Colins Alencar Pereira UNICEPLAC
  • Sérgio Murillo Miranda UNICEPLAC
  • Caroline Lima Ferraz UNICEPLAC

DOI:

https://doi.org/10.59370/rcsa.v5i2.253

Palavras-chave:

garimpo, ouro, legalidade do ouro adquirido, boa-fé do primeiro adquirente

Resumo

Os efeitos colaterais do avanço exponencial do garimpo sobre o território brasileiro evidenciam o Estado de Coisas Inconstitucional em que se desenvolve a cadeia de extração e mercantilização do ouro. Por meio das ferramentas de controle de constitucionalidade, os sistemas de presunção da legalidade do ouro adquirido e da boa-fé do primeiro adquirente, as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs) – instituições que detém a exclusividade na primeira compra do ouro garimpado e beneficiárias direta dos sistemas presuntivos combatidos –, se tornaram centro das discussões desenvolvidas na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7345 MC/DF, demandada no Supremo Tribunal Federal. O cenário fático da lavagem do ouro, extraído a partir da atividade garimpeira ilegal e inserido no mercado como ativo financeiro com status de legalidade, expõe a violação sistemática dos direitos fundamentalmente estabelecidos na Carta Magna, ao passo que evidenciam a falha estatal estrutural resultante da precariedade dos instrumentos legais e fiscalizatórios que permeiam a atividade minerária garimpeira.

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Publicado

10-12-2024

Como Citar

Pereira, B. C. A. ., Miranda, S. M., & Ferraz, C. L. (2024). A Ação Direta de Inconstitucionalidade 7345 MC/DF: uma análise sobre a inconstitucionalidade dos sistemas de presunção da legalidade do ouro adquirido e da boa-fé do primeiro adquirente da Lei nº 12.844/2013. REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS, 5(2), 46–68. https://doi.org/10.59370/rcsa.v5i2.253