Aplicação de eletroquimioterapia transcirúrgica em mastocitoma canino

Relato de caso

Autores

  • Raissa Oliveira Barbosa Médica Veterinária, Graduada do Centro Universitário do Planalto Central Apparecido dos Santos - Uniceplac
  • Paulo Guimarães de Tarso Curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário Apparecido dos Santos - Uniceplac

Palavras-chave:

Mastocitoma, Citologia, Eletroquimioterapia

Resumo

O mastocitoma, um tumor cutâneo frequente em cães, origina-se da proliferação neoplásica de mastócitos, predominantemente localizando-se na derme e tecido subcutâneo. Este tipo de neoplasia tem predisposição por algumas raças como Boxer e Bulldog, acometendo principalmente animais mais velhos, com média de idade em torno de oito anos, sem predisposição sexual. Embora a origem do mastocitoma não seja totalmente esclarecida, fatores como processos inflamatórios prolongados e mutações no proto-oncogene c-KIT têm sido implicados. Clinicamente, o mastocitoma pode variar em apresentação, desde lesões bem definidas até manifestações mais graves que podem incluir reações anafiláticas. O diagnóstico envolve citologia e histopatologia, sendo a punção aspirativa por agulha fina a técnica mais simples e de baixo risco. O tratamento padrão abrange excisão cirúrgica com margens adequadas e pode ser complementado por eletroquimioterapia. O prognóstico depende do grau histológico do tumor, do estado clínico do animal e da extensão da doença. No presente caso, uma cadela da raça Pitbull foi diagnosticada com mastocitoma na base da cauda, resultando em tratamento cirúrgico seguido de eletroquimioterapia.

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Publicado

21-05-2025

Edição

Seção

Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais